segunda-feira, 15 de junho de 2009

A contrução de comunidades virtuais - Um por todos, todos por um

As ferramentas interativas não são o bastante para se construir uma comunidade virtual. Não importa a plataforma, a nomenclatura, termos ou estratégias. Uma comunidade virtual é construida pelo mesmo aspecto das comunidades não-virtuais: a relação entre os seus integrantes. Ou seja, quaisquer tipos de comunidades precisam de redes humanas.

Apesar da igualdade entre comunidades virtuais e não-virtuais, existem três particularidades das comunidades virtuais:

1) Ausência de fronteiras: As comunidades virtuais são muito democráticas. Pessoas de todos os lugares do mundo podem se conectar à mesma rede, o que permite a troca entre pessoas de realidades absolutamente diferentes.

2) Ausência de contato físico: Desde crianças somos ensinados a explorar nossos 5 sentidos (visão, audição, paladar, olfato e tato), porém, quando embarcamos no mundo virtual, perdemos o uso de algumas aplicações desses sentidos. A possibilidade de uso de áudios e vídeos é cada vez maior, porém, não é o mesmo que termos a pessoa na nossa frente. Perdemos a linguagem corporal, que nas comunidades não-virtuais completa o significado das palavras.

3) Ausência de sincronia: Como a maioria das reações não são imediatas, é preciso manter atenção redobrada à interação. Nesse ponto, entra um dos papéis do tutor: o planejamento detalhado das intervenções, pensando bem as palavras e expressões, e incentivando os alunos a fazerem o mesmo, para que a comunicação aconteça sem mal entendidos.

Mas na verdade, a grande diferença entre comunidades virtuais e não-virtuais é: O USO DA PALAVRA. O uso da palavra representa o grande desafio dos educadores em EAD. O que você fala, pode ser retirado, mas o que você escreve, não.

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