quarta-feira, 11 de julho de 2012

E-learning corporativo X Economia

Trabalho com EaD há alguns anos, e sempre com o mercado corporativo.
É interessante ver como o perfil das empresas que abraçam o e-learning está mudando, e, mais do que isso, é bonito ver as estratégias se redesenhando naquelas empresas pioneiras no EaD.

É lugar comum que as empresas podem economizar absurdamente adotando o ensino à distância. Principalmente aquelas que tem seus colaboradores espalhados por um território de dimensões continentais como o nosso. Mesmo com alguns gastos, digamos "estranhos", a economia ainda é muito grande.

Por exemplo, uma empresa que atendo, comprou fones de ouvido para todos os funcionários. Gasto estranho? Foi a forma que eles encontraram de permitir que os colaboradores realizassem cursos com som e locução.

Outra empresa, montou um caminhão-escola, cheio de computadores com acesso à internet, que roda pelos postos de trabalho permitindo que os funcinários, que não estão sequer habituados a ficar na frente de um computador, sejam qualificados "à distância".

São inúmeros os exemplos. Mas o importante é lembrar que a implantação e manutenção de um projeto e-learning na empresa - seja grande ou pequena - é bom para a empresa e bom para os funcionários!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Cada um aprende de um jeito

Não é segredo para ninguém que a Educação à Distância é baseada na auto-aprendizagem. Tenho para mim que é isso que assusta tanto as pessoas nessa modalidade de ensino... já que ao invés de ter alguém a quem culpar, o aluno precisa ser totalmente responsável pelo que aprendeu - ou não aprendeu. Por outro lado, saber que você é o responsável é um tanto motivador e pode gerar auto-confiança no aluno. Parece chover no molhado, mas os professores precisam ter isso em mente, por que pensar que online pode-se usar as mesmas estratégias presenciais é a garantia de derrota do projeto.

Indo por esse caminho, quero falar de Estilos de Aprendizagem - as coisas que vou escrever valem para online ou presencial.

Cada aluno possui seu ritmo de estudo e de aprendizagem. O ensino tradicional não respeita esse tempo insdividual, pois vê a turma como um único individuo, mas o online, precisa ter esse cuidado. Não dá para usar uma única estratégia. É preciso um grupo de estratégias que façam funcionar! Recursos humanos e materiais (apostilas, links, etc) precisam estar adaptados e ser colocados de forma que os alunos possam agir como po cliente de um restaurante: ir ao cardápio e escolher o que mais lhes interessa. Tudo tem que estar à disposição, de acordo com que eles forem necessitando. E aqui está a grande sacada: É O ALUNO QUEM DEVE DECIDIR DO QUE ESTÁ NECESSITANDO!

Não basta somente reconhecer que existem diferentes formas de aprender, que nem todos os alunos, diante da mesma situação, aprendem da mesma maneira. É necessário pensar fora da caixa e criar as condições para que todos possam ter acesso ao conhecimento, cada um do seu jeito e no seu ritmo.