quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Providenciando exemplos eficazes

Enquanto desenhamos um material instrucional, sempre existe o momento em que precisamos exemplificar o que estamos falando, a fim de tornar o conteúdo mais claro e mais próximo da realidade do aluno. Existem alguns tipos de exemplos que podemos usar:

  • Lista com ações necessárias (para referenciar pesquisas futuras)
  • Vídeos (para mostrar efetivamente o exemplo)
  • Histórias (para envolver o aluno a partir da familiaridade)
  • Arvores de Decisão (para testar ações, dando feedback constante)
  • Cenários resumidos (para dar uma série de exemplos de casos e de como agir)
  • Passo-a-passo (para exemplificar com detalhes)
  • Entrevista (para dar a sensação de mídia)
  • Descrição do procedimento (para casos mais técnicos)
  • Screen Shots com textos (para explicar softwares ou sites)

Existem várias outras formas de exemplificar. Não importa o método usado. O importante é que ele se adeque perfeitamente ao conteúdo. Se os estudantes acharem o exemplo dificil ou abstrato, não conseguirão fazer relação dele com o real, e o exemplo deixará de ser relevante.

Use demonstrações que tragam procedimentos reais tomando cuidado para explicar que decisões devem ser tomadas a cada passo. Em demonstrações complexas, inclua como o estudante deve agir se cometer algum dos erros mais comuns.

Interações e Exemplos com Interações
Como fazer uma boa interação?
  • Ela deve ser relevante, mas não massante. A primeira interação de um curso, por exemplo, deve ser divertida para animar o estudante.
  • Ela deve ser desafiadora, mas não impossível. Pode ser fácil, mas não deve fazer com que os estudantes se desestimulem pela facilidade.
  • Ela deve ser profunda, e não tratar o assunto de forma superficial. O nível das interações deve aumentar de acordo com o andamento do curso.
  • Ela deve dar feedback, sempre que o usuário precisar tomar uma decisão.

As interações podem ser usadas no início, meio e fim dos cursos. Em cada momento ela tem seu papel, e isso deve ser respeitado para manter o ânimo dos alunos. No ínicio, os alunos não tem conhecimento sobre o assunto e por isso devem ser levados intuitivamente aos resultados. Durante o curso, o conteúdo deve ser explorado a cada momento para fazer o aluno revisar e estudar, aproveitando a memória curta.

Já no fim, deve-se evitar interações e só usá-las quando para revisar o conteúdo de forma linear. Sem cobranças de lembranças de detalhes do decorrer do curso.

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